Nostalgia Pura
Se conseguir definir em uma palavra esse filme, nostalgia seria a melhor delas, rogue one nos transporta para dois passados, um bem distante e um não tão distante. Para muitos fãs, como eu, que não puderam assistir nos cinemas, rogue one com certeza nos fez sentir mais perto de 1977, quando era então lançado o episódio IV uma nova esperança, acredito que muitos saíram do cinema com uma vontade de correr para casa e assistir a "continuação".
Essa não é uma crítica sobre o filme, acho que nem conseguiria, pois para mim o filme é perfeito, me trouxe muitas emoções, alegria, empolgação e claro no final uma emoção gigantesca que culminou com muitas lagrimas, ou melhor algumas.
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Mas quero destacar algumas coisas que mais me chamaram a atenção, a primeira tem nome e sobre nome: Peter Cushing, o que era aquele efeito, era muito impactante olhar as cenas dele, o efeito junto da maquiagem, me deixou sem palavras.
CGI Leia Organa e Tarkin |
A emoção dos atos finais, tanto pela forma como se encerrou a história dos então protagonistas, e o start para os futuros protagonistas e antagonistas que são nada mais nada menos que maravilhosa Princesa Leia e um dos vilões mais icônicos de todos os tempos Darth Vader, essa mistura de emoções no final é o contribuiu para as lagrimas de muitos fãs, inclusive eu, pudemos acompanhar a jornada dos grande heróis citados pela suprema comandante da Aliança Rebelde, a Senadora Mon Mothma, que faz uma menção aos heróis que morreram para conseguir os planos da estrela da morte.
Esse filme nos revela o rosto dos corajosos que deram a vida para dar a Aliança Rebelde uma chance, assim como também vemos uma guerra nas estrelas, a cena no planeta Jedha me remeteu ao cenário de guerra dos países do Oriente Médio/Próximo.
Por fim não poderia deixar de citar, Galen Erso o grande engenheiro da estrela da morte, será que foi só eu que nunca parou pra pensar sobre esse personagem? Talvez sim, e por que não lembrar do carismático Chirrut Imwt, que nos tirou algumas risadas, mas que nós fez vibrar com suas habilidades de combates e sua fé na força.
Como disse antes essa não é uma crítica, mas um relato de uma fã. Star Wars, ou Guerra nas Estrelas como eu e meu avô chamá-vos na minha infância, foi um grande marco na minha vida, lembro até hoje a primeira vez que assisti, e foi graças ao meu querido avó, no cine belas artes, toda sexta o sbt tramitiria um episídio/filme da saga, eu nunca tinha assistido, e meu avô me falou dele com tanta empolgação (meu avô era gerente de um cinema) que me fez assistir com ele, nesses sábados sempre dormia no quarto com ele e a vovó, enfim, o que quero dizer é que Rogue One também me transportou pra essa época da minha vida, se pudesse definir o dia que me tornei uma nerd, com toda certeza foi esse, e talvez por todos os motivos citados anteriormente aliado as memórias da minha infância esse filme me levou as lagrimas, obrigada Garenth Edwards, obrigada Disney, obrigada a todos que tiveram paciência de ler esse relato até o fim dessa fã bobona.
Que a força esteja com todos vocês.